terça-feira, 2 de novembro de 2010

DICIONÁRIO

 A importância do dicionário
É preciso criar o hábito de pesquisar em dicionários. Não é possível ficar satisfeito com o desconhecimento de palavras e de seus significados. Se for preciso, pare a leitura e consulte um bom dicionário.
Grandes nomes de nossa música popular recorrem ao dicionário quando necessário. Veja um depoimento a esse propósito de Erasmo Carlos:
Roberto Carlos e eu, a gente trabalha de todas as maneiras possíveis e imagináveis porque ambos tocam e ambos escrevem. Logicamente a gente conta com Deus e com um dicionário de rimas, de sinônimos e antônimos e com o dicionário Aurélio.
Já Tom Jobim disse certa vez que só usa o dicionário se procura algo especial, o que é compreensível. Ele era muito culto, conhecia muitas palavras. Basta atentar para o texto da canção "Águas de março", um desfile de substantivos sofisticados, índice de domínio do idioma.
Erasmo dá uma dica importante: há vários tipos de dicionário, o de sinônimos e antônimos, o de rimas, entre outros. Infelizmente as pessoas conhecem, normalmente, apenas um, o Aurélio. E, se o conhecem, mal o consultam.
No dicionário de sinônimos e antônimos há, para cada palavra, aquelas que portam significado oposto ou semelhante.
Tomemos como exemplo "fleumático". Esse adjetivo significa frio, calculista, categórico, impassível. Qual o oposto de "fleumático"? A resposta é encontrada no dicionário de sinônimos e antônimos: inquieto, nervoso, agitado, indeciso.
Regência é o mecanismo de relação entre as palavras. Há dicionários de regência. Neles podemos descobrir que "quem gosta gosta de" quando o sentido é achar bom, ter afeição.
Ex: Eu gosto de vinho.
Mas será que é possível "Eu gosto vinho"? Sim, é possível. Se eu "gosto vinho", eu experimento vinho, eu provo, eu saboreio, eu degusto. É o dicionário de regência que vai nos ensinar isso.
Há ainda o dicionário etimológico. Ele nos ensina a origem das palavras. Se procuramos a palavra "egocêntrico", por exemplo, descobrimos que "ego" vem do latim e significa "eu"; "egocêntrico", portanto, significa aquele que centraliza tudo no eu, ou melhor, em si mesmo.          

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